OUÇA E CONHEÇA AS ARTISTAS QUE PARTICIPARAM DO INSTRUMENTAL BRASILEIRAS 2021
aLINE GONÇALVES
Flautista, clarinetista, arranjadora e compositora, Aline é bacharel em flauta pela UNIRIO, licenciada em música pela UFRJ e pós graduada em educação musical pelo CBM.
Faz parte do grupo El Efecto e foi integrante fundadora da Itiberê Orquestra Família.
Em 2002 gravou no disco Mundo Verde Esperança de Hermeto Pascoal e Grupo De 2005 a 2007 viveu no Chile onde desenvolveu grande intimidade com a música latinoamericana, lançando em 2007 o premiado disco "verdevioleta - craciones sobre música de Violeta Parra". Em 2017 fez parte de fundação do coletivo Essa Mulher , dedicado ao fomento da produção musical feminina no Rio de Janeiro, onde atua até hoje. Em 2020 foi coordenadora da classe de flautas do FIMUCA, criou o projeto "EMMBRA- Escritas Musicais de Mulheres Brasileiras" e está lançando Pacífico, seu primeiro disco autoral.
anA malta
Iniciou seus estudos no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí em 2000, nesta instituição formou-se em canto lírico e canto popular (MPB-JAZZ). Em 2009 ingressa como professora de música do Conservatório de Tatuí na especialidade de canto popular.
Em 2003, foi convidada por André Marques, a integrar a Vintena Brasileira, sendo a única cantora do grupo. Com a Vintena, gravou os CDs “De Baque às Avessas”, lançado em junho de 2008; “Labirinto” (2011) com participação de Hermeto Pascoal; “Bituca" (2015) em homenagem à Milton Nascimento; e “(r) Existir” (2018) com as participações de Mônica Salmaso e Arismar do Espírito Santo. Dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira, dentre eles, Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda, Mônica Salmaso, Sergio Santos, Nenê, Arismar do Espírito Santo e Vinícius Dorin.
Em 2019 lança seu primeiro CD autoral “Outra Voz”, neste trabalho, a cantora apresenta outras possibilidades do instrumento voz, além de assinar os arranjos e composições.
CAROL PANESI
Vencedora do Prêmio Profissionais da Música - PPM 2019 como Autora e Instrumentista Feminino, vencedora do Prêmio MIMO Instrumental 2018, a multi-instrumentista Carol Panesi tem como formação a música universal difundida pelo Hermeto Pascoal.
Foi integrante por 13 anos do “Itiberê Zwarg & Grupo", antiga “Itiberê Orquestra Família” e com esses projetos viajou por vários lugares do Brasil e do estrangeiro, tendo gravado 3 Cds e 1 DVD como trompetista, violinista e pianista.
Integra o Quarteto Iapó, onde assina a direção musical e arranjos.
Integra também o Coletivo de Violino Popular, formado por Nicolas Krassik e Ricardo Herz.
Com 2 CDs autorais gravados, “Primeiras Impressões” e “Em Expansão”, a musicalidade desta multi-instrumentista se destaca pela capacidade de fazer soar as nuances dos mais variados contextos por onde ela transita. Ao violino, piano ou trompete, a música é o farol que guia Carol.
daniela spielmann
Saxofonista, flautista, compositora, arranjadora, pesquisadora e professora, tem como grandes trunfos a força interpretativa somada à criatividade de suas composições e arranjos. Em 2001, lançou seu primeiro CD solo - BRAZILIAN BREATH, indicado ao Grammy Latino em 2002. Fez parte da banda "Altas Horas" do programa homônimo, comandado pelo apresentador Serginho Groisman, do ano 2000 à 2014 na TV Globo elaborando arranjos semanais. Já lançou doze CDs de carreira em grupos como Rabo de Lagartixa, Mulheres em Pixinguinha e o último em 2018, “Afinidades", inteiramente autoral. Em 2019, foi convidada para tocar no primeiro Rio Montreux Festival e em 2020 lança o CD Entre mil, você, um tributo a Jacob do bandolim com sua parceira Sheila Zagury.
Frequentemente convidada para dar oficinas, workshops e seminários no Brasil e no mundo, Daniela Spielmann desenvolve uma intensa carreira nacional e internacional, já se apresentando com artistas de porte do cenário da MPB, como Sivuca, Zé Menezes, Zé da Velha e Silvério Pontes, Anat Cohen, Aurea Martins, Moyseis Marques, Zélia Duncan, dentre outros. Em 2008, concluiu a dissertação de mestrado, na UNI-RIO, sobre a performance de Paulo Moura, obtendo o título de mestre em Música. Concluiu seu doutorado em Musicologia em 2017, sobre as Gafieiras no Rio de Janeiro, recebendo menção de louvor e participa de pesquisas na área da Musicologia. Recebeu moções honrosas da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e São Paulo, prêmios e menções de destaque em diversas áreas em que atua. Trabalhou em comunidades carentes do RJ ensinando Choro e MPB.
duo gisbranco
Formado pelas pianistas Bianca Gismonti e Claudia Castelo Branco, o Duo Gisbranco desenvolve um trabalho inovador que explora ao máximo a sonoridade de dois pianos na música popular brasileira. Lançaram ao longo de 15 anos de carreira os CDs “Gisbranco”, “Flor de Abril”, “Pássaros” e o DVD “Dez anos”. Já se apresentaram em diversos países como Holanda, Suíça, França, Espanha, Portugal, Irlanda, Canadá, Turquia, além dos mais importantes festivais e casas de espetáculos do Brasil. Dividiram o palco com MPB4, Chico Cesar, Jaques Morelenbaum, Monica Salmaso, Sérgio Santos, entre outros. Em 2020 iniciaram o projeto LUAS com a percussionista Lan Lanh, participando do Rio Jazz Montreux Festival.
georgia camara
Baterista/percussionista, formada em Licenciatura em Música e no Bacharelado em MPB, pela UNIRIO. Musicista do projeto bienal Sonora Brasil (2019/2020), no Grupo Líricas Negras, onde participa através de shows e workshops. Integra a Orquestra Lunar, Cia de Arte Flamenca, grupo Muxima Muato, Primavera das Mulheres. Contemplada no edital Cultura Presente nas Redes, com a oficina de percussão Som na Caixa. Idealizadora e produtora do 1ºFestRio Mulheres da Bateria e Percussão. Prêmio melhor instrumentista no XXIII Encontro Estadual de Bandas de Música Civis do RJ. Palestrante do Primeiro Encontro de Percussão da UFU; da III Missão Folclórica da Escola de Música da Rocinha na oficina PERCUTERIA, da Bateria aos Tambores, dos Tambores à Bateria (desafios e recriações do mundo do ritmo); ministrou Oficina de Cajon no Festival Internacional de Flamenco de SJ dos Campos.
Musicista dos espetáculos Elza, O Musical; As Comadres; L, O Musical; O Grande Circo Místico; O Samba Carioca de Wilson Baptista; Deixa a Dor por Minha Conta; Ai que Saudades do Lago; Era no Tempo do Rei; Gota d’Água; A Febre do Samba; os infantil Nicolau Grande, Nicolau Pequeno, Um conto de Fado Padrinho, espetáculo flamenco De Piaf a Elis, entre outros. Integrou os grupos Itiberê Orquestra Família, gravou os cds Pedra do Espia e Calendário do Som; Orquestra Revelia, cd Músicas para Saudar Jorge Amado. Integrou a banda de Zelia Duncan, a Orquestra Brasileira de Harpas, tocou com Simone, Tita Parra, Luiza Borges, Orquestra de Sopros da Pro-Arte nas edições Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento e Sivuca; Programa Lá Só Si Lar, de Maíra Freitas, com Alberto Salgado; com os artistas flamencos Carmen La Talegona, Domingo e Inmaculada Ortega, Gabriel Matias, Yara Castro e Fernando de La Rua; tocou com Grupo Roda, Ana Costa, Daniel Guimarães, Sara e Nina, entre outros.
maiara moraes
Maiara Moraes é flautista e compositora do sul do Brasil, radicada em São Paulo desde 2012.
Dedica-se ao estudo da flauta na música brasileira e latinoamericana com foco em técnica, interpretação e improvisação. Formou-se em flauta popular no Conservatório de Tatuí e na Escola de Música de São Paulo, além de ter realizado sua pesquisa de mestrado sobre o flautista Copinha na UNICAMP.
Residiu durante dois anos em Buenos Aires, onde estudou tango e folclore latinoamericano.
Em 2018 lançou seu primeiro disco solo "Nós", acompanhada de Salomão Soares (piano) Marcos Paiva (contrabaixo) e Pedro Henning (bateria). No repertório, uma homenagem à flautistas contemporâneos, através de suas composições.
Em 2019 lançou pelo selo Blaxtream seu segundo disco - Cabeça de Vento-, este apenas com composições autorais.
É flautista da Orquestra Mundana Refugi - grupo formado por músicos de São Paulo, além de imigrantes e refugiados também residentes na capital paulista. Participa do Conjunto João Rubinato, dedicado inteiramente à obra de Adoniran Barbosa e também faz parte do Purahéi Trio, cujo repertório abrange o cancioneiro da região de fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
mariana zwarg
Nascida em uma família de músicos há 3 gerações, Mariana começou sua carreira em 2001, ano que também ingressou na "Itiberê Orquestra Família". Depois de quase 20 anos tocando ao lado de seu pai e mentor Itiberê Zwarg, em 2016, começa seu projeto solo: "Mariana Zwarg Sexteto Universal".
Com o Sexteto tem feito turnês regulares na Europa e no Brasil onde já passaram por mais de 25 cidades em 6 países, tocando em importantes Festivais de Música e "Jazzclubs", tais quais: "Pori Jazz Festival" - Finlândia, "Sunset Sunside" - França, "Haapavesi Folk Festival" - Finlândia, "Copenhagen Jazz Festival" - Dinamarca, "Zig Zag Jazz Club" Alemanha, entre muitos outros.
Além disso é educadora musical e já ministrou oficinas em diversas cidades na América Latina e Europa, tais quais: Berlin University of Applied Sciences ( Alemanha), Metropolia University of Applied Sciences (Finlândia), Jyvaskula University (Finlândia), Edim – École de Musiques Actuelles (França) , Festival de Guaramiranga (Brasil) e muitos outros.
Em 2020 lança seu primeiro CD "Nascentes" com seu sexteto e participações especias dos mestres Hermeto Pascoal e Itiberê Zwarg.
vera figueiredo
Compositora e baterista solo, também integra a Orquestra Avon. Assim, acompanhou diversos artistas, entre eles a americana Diana King e os renomados brasileiros Zélia Duncan, Nana Caymmi, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Rita Lee, Leila Pinheiro e Margareth Menezes.
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Além disso, Vera participou de diversos outros projetos na área musical e artística, como o Eletric Hendrix, Ensemble e Carpenters - O Musical. Esse último se iniciou no Tom Brasil e já passou pelo Teatro Municipal de Santo André, Tropical Butantã, Teatro UMC e Vivo Rio.
Como integrante da Orquestra Avon, acompanhou diversos artistas, entre eles a americana Diana King e os renomados brasileiros Zélia Duncan, Nana Caymmi, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Rita Lee, Leila Pinheiro e Margareth Menezes.
Vera Cruz Island, seu terceiro disco, marca um momento de maturidade de Vera como instrumentista e compositora: “Vera Cruz Island é uma espécie de álbum de fotografias da alma de Vera: intenso, com belas imagens e cheio de paixão pela sua arte” – Régis Tadeu (revista Batera & Percussão/Brasil). “Sua música é poderosa e repleta de tradição” – Ken Micallef (revista Modern Drummer/EUA). Baseado neste disco foi lançado, pela editora americana Hudson Music, o play-along Vera Cruz Island – Brazilian Rhythms for Drumset, que conta com distribuição mundial e em formato e-book. Lançou também os discos Vera Figueiredo & Convidados e From Brasil.⠀